De todas as coisas que a gente discute, o teu silêncio é o que corrói mais. É quando eu estou desesperada, pedindo uma resposta aos questionamentos que vão do mais idiota ao mais contundente; é quando a única coisa que eu sei que vai me acalmar é uma palavra tua, pode até ser ríspida ou mentira; é quando eu preciso que tu entre nos meus olhos e invada meus ouvidos com qualquer asneira que explique o problema, só pra eu saber que não sou uma idiota desequilibrada, é então nesse momento que da minha boca não sai nada além de balbucias trêmulas e irrelevantes, que tu cruza os braços e se cala....
Esse silêncio, que é capaz de se pegar no ar, é massivo e palpável, é desse silêncio que falo. E então tu te cala. E eu me descontrolo e quase te agrido de pavor e medo e raiva. E então com todas as forças que tenho naquele momento, e que não são muitas, eu te odeio.Te odeio por me deixar inconstante e por fazer eu me sentir pequena e frágil. Te odeio por precisar de tua aprovação e depender de teu sorriso pra me sentir mais viva, te odeio por ser dependente. Te odeio por que então tu me abraça e me afaga e me entende...tu me entende apesar de tudo! E enquanto eu acho que está tudo se encaminhando para a reconciliação, é então que o pior começa...é então que tu fala.
E, meu deus, essas palavras seriam melhores se não tivessem sido ditas em nenhum momento por que elas doem ainda mais que o silêncio e então minha agonia aumenta em níveis desporporcionais... Meu desespero recomeça por que então eu perdi o tino e não consigo mais discutir como a minutos antes; é por que não tenho mais forças e tu sabia disso e por isso me abraçou para me deixar ainda mais frágil e só por isso, SÓ por isso, tu começa a falar. Devagar, sistematicamente, pausadamente, em um tom que não permite revide, mas eu revido e grito...e choro e berro e esperneio e quero fazer aquilo tudo sumir de perto e de dentro de mim...
Tuas poucas certas marcantes desonestas duras palavras me desmontam e então eu rezo desesperadamente e imploro e choro de novo, suando, querendo, pedindo aos gritos silenciosos... pelo teu silêncio...
Esse silêncio, que é capaz de se pegar no ar, é massivo e palpável, é desse silêncio que falo. E então tu te cala. E eu me descontrolo e quase te agrido de pavor e medo e raiva. E então com todas as forças que tenho naquele momento, e que não são muitas, eu te odeio.Te odeio por me deixar inconstante e por fazer eu me sentir pequena e frágil. Te odeio por precisar de tua aprovação e depender de teu sorriso pra me sentir mais viva, te odeio por ser dependente. Te odeio por que então tu me abraça e me afaga e me entende...tu me entende apesar de tudo! E enquanto eu acho que está tudo se encaminhando para a reconciliação, é então que o pior começa...é então que tu fala.
E, meu deus, essas palavras seriam melhores se não tivessem sido ditas em nenhum momento por que elas doem ainda mais que o silêncio e então minha agonia aumenta em níveis desporporcionais... Meu desespero recomeça por que então eu perdi o tino e não consigo mais discutir como a minutos antes; é por que não tenho mais forças e tu sabia disso e por isso me abraçou para me deixar ainda mais frágil e só por isso, SÓ por isso, tu começa a falar. Devagar, sistematicamente, pausadamente, em um tom que não permite revide, mas eu revido e grito...e choro e berro e esperneio e quero fazer aquilo tudo sumir de perto e de dentro de mim...
Tuas poucas certas marcantes desonestas duras palavras me desmontam e então eu rezo desesperadamente e imploro e choro de novo, suando, querendo, pedindo aos gritos silenciosos... pelo teu silêncio...
2 comentários:
cade tu??
nOOOOSSA, que coisa mais linda isso!!
é exatamente como to-da mulher se sente!!
Ai, essa merecia uma publicação à la martha medeiros!!!
Tua escrita é suave e gritante ao mesmo tempo!
Amei,
e de verdade!!
Parabéns, Reka!!!
Merece um livro!!!
Beijoos!
Postar um comentário