quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Conclusão anual

Pois meu 2011 foi de tantos altos e baixos que me senti em uma constante montanha russa de sentimentos e emoções.

Esse ano eu iniciei com o um bebê de colo que engatinhava e termino com uma menininha que caminha, fala e não usa fraldas mais. Ela cresceu, a Laís. está cheia de vontades e eu enlouquecida entre ceder tudo ou impor limites...eita que ser mãe não é fácil.

Comecei o ano morando com o Leandro e terminei morando com mais 03 pessoas, compramos um apto, trocamos de carro, adotamos uma felina linda, fechamos projetos de móveis e estamos endividados por mais 40 anos, aprox.

Nesse ano tive 06 crises de sinusite e descobri que a asma da minha filha é totalmente controlável, com disciplina alimentar.

Me descobri estanha às pessoas que amava, e redescobri a alegria de passar uma tarde na estância tomando mate vendo a Lais correr. Uma Laís que foi hospitalizada com pneumonia, que quebrou o braço, que vive roxa de cair porque explora o mundo com uma vontade que chega a dar inveja e com um sorriso sempre no rosto que é fonte inesgotável de motivação para os dias cinzas. Não tem como ficar triste perto dela. Ou, sequer, parado...

Esse ano descobri que não sou tão ruim em números, que gosto mais de exatas que de humanas e que a existência do ser humano é uma coisa "supervalorizada". Com tanta violência, chorei várias vezes na frente da TV, não acreditando na capacidade de fazer mal que as pessoas tem. Desacreditei do homem, da humanidade...

Esse ano eu quis mudar tanta coisa, quis sair e voltar, quis fazer e acontecer e descobri que a vida, bem como a água, segue um fluxo que nós não podemos alterar. E então quando eu me conformei e aceitei que as coisas não poderiam acontecer na hora que EU queria, Deus colocou o dedo na minha molera e disse: te decide pq agora vai! E então eu e meu amor tomamos nossas decisões e a vida simplesmente...fluiu. Natural e gostosa como deve ser.

Esse ano batizei mais um afilhado lindo em uma cerimônia de muita luz, redescobri o prazer que é fazer nada em família; e como é bom chegar em casa e sentar no colo da minha mãe.

Esse ano eu agradeci todas as noites por ter uma filha perfeita e com saúde. Agradeci todos os dias pela minha vida, pela minha família, pelo meu trabalho.

Esse ano eu esbravejei de raiva e tive a minha fé estremecida quando duvidei que certas coisas aconteceriam. E levei na cara pois elas demoraram, me torturaram e quando eu me resignei, elas aconteceram, me mostrando que eu e a vida devemos andar lado a lado, e não uma puxando a outra.

Desse ano eu levo muitas lembranças para repensar, para melhorar, para modificar. Mas levo também muitas coisas boas, muito aprendizado e a certeza que Deus não dorme e olha por nós.

E você, o que leva desse ano (int).

Um feliz 2012 com muitas bençãos, muito amor, muita paz e muito trabalho!

domingo, 18 de dezembro de 2011

JC 2011

Hoje em dia, ninguém daria nem ao menos um estábulo e sua mãe O teria assim, na rua, até que alguém chamasse a SAMU, torcendo para que chegasse a tempo.

Ele cresceria em uma vila ou favela e teria sorte se seguisse no caminho, pois ao invés de marceneiro, provavelmente cairia no mundo como traficante ou criminoso.

Não seria levado a sério, pois afinal seria pobre, cabeludo, meio hippie, com palavras difíceis e cheias de coisas mal entendidas e subjetivas.

Não teria apenas Madalena para defender, e então desistiria.

Hoje em dia, seu o discurso seria virtual e tomaria proporções de viral no youtube.

Imaginem, um estranho pobretão de cabelo comprido se dizendo filho de Deus, alegando que pode curar pessoas e acalentar corações sofredores.

Hoje em dia, seria um misto alucinante de pessoas querendo divulgar, ou então seu perfil no facebook e twitter seria invadido e Ele seria detonado pra todo mundo ver. Hoje em dia, não escondemos nada nem de Deus nem da internet.

Sairia então Ele evangelizando para as multidões, todo mundo com seus tablets, smartphones e etc. transmitindo em tempo real Seu discurso, achando legal e engraçado o discurso do cara doidão. Então Ele seria intimado a discursar com outros Filhos de Deus que se encontram entre nós; e seria destruído e desmoralizado pois hoje em dia o mundo não quer simplicidade. O mundo quer terrenos no céu, penitência e pagamento de dízimos.

E então a mídia mostraria as multidões incrédulas pedindo morte ao blasfemo, de novo.

Os 12 amigos dele seriam expulsos e perseguidos e certamente também O negariam, como antes.

E então Ele seria julgado por uma justiça morosa e corrupta, que ofereceria a Ele um cargo no governo dado sua popularidade e simplicidade. E então Ele se tornaria o político mais votado de tal eleição, e vários outros iriam a seu rastro.

OU então ele seria banido, castigado psicologicamente, desmoralizado, machucado. Se fosse preso, seria de todas as formas castigado. Se fosse absolvido, teria sua imagem dissolvida como pó, seria repudiado.

Jamais acreditariam que Ele era quem Ele dizia: filho do Deus maior, cuja missão era trazer a paz. Não, a Dele era apenas chamar a atenção. O filho de Deus ainda virá, amém.

Seu castigo físico no caso de condenação faria parecer branda a crucificação: violência, estupro, todo tipo de barbárie. Não apenas um Poncio Pilatos lavaria as mãos...desta vez, milhares lavariam...

Sua morte, seria filmada e comemorada, e depois passaria milhões de vezes nos canais de vídeo; seria compartilhada à exaustão...

É, Jesus... os tempos não estão fáceis não. Há 2000 anos as coisas eram melhores pro teu lado viu!? É melhor tu continuar daí de cima zelando por nós do que tentar uma aproximação... Certamente, pelos teus descrentes e doentes irmãos, serás novamente castigado.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

wow...faz muito tempo que não passo por aqui.
Não por falta de vontade, é falta de tempo mesmo...

Muitas milhares de coisas aconteceram em 02 meses... a Lais quebrou o braço e está tirando as fraldas.
É a bebê mais fofa do mundo, tagarela e querida, carismática.

Eu estou de bode... final de ano pra mim é ruim.
Não gosto de natal, nunca gostei, mas tendo criança tenho que alimentar a fantasia e até árvore eu montei aqui em casa.
Tudo acumula em dezembro: contas, férias, compras, feriados, família... e essa overdose de felicitações me entristece, me enche o saco, me cansa. E eu estou muito cansada nesses dias.

Estou de saco muito cheio com várias coisas e de cara com outras. Chego a conclusão, na sapiência dos meus 30 anos (risada debochada) que eu não tenho mais paciência para relações adolescentes; que meu saco está mais cheio que o do noel para coisinhas-sinhas e que as pessoas, realmente, pensam em SI antes de pensar nos outros. Os outros não importam. 
Os outros são...os outros. 

E eu sou eu, aqui, pensando em como me livrar dos outros, sem ser egoísta e sem me ferir.

Eu fiz um acordo comigo, a muito tempo atrás. Eu acordei comigo que eu não ia fazer nada que não quisesse fazer apenas para contentar os egos alheios.

Se as pessoas não podem compreender que pra mim algumas coisas são difíceis e me machucam, não sei se quero elas fazendo parte da minha vida.

Ps: Feliz Natal a todos!!
xoxo