quinta-feira, 30 de abril de 2009

Sobre amigas

AOS BERROS:

Ontem eu chorei de raiva e de decepção.
Chorei por que tô cansada física e emocionalmente.
Chorei por que quero relações mais adultas, porque quero reciprocidade na dedicação que tenho com as pessoas.
Chorei de mágoa, porque apesar de ser louca, ignorante, transparente, eu nunca magoei alguém de propósito e sempre, SEMPRE, cuidei das minhas amigas como alguém que cuida de uma flor que só brota uma vez por ano...com carinho, com atenção, com amor...
Perdi as contas de quantas vezes dei meu ombro pras pessoas chorarem, de quantas vezes me desgastei ouvindo e entendendo, de quantas vezes me expus pra ajudar alguém. E daí, o que eu ganho com isso? Nada, porque minha amizade é incondicional e verdadeira. Por que mesmo quando eu falo demais por que eu fico com raiva de pessoas que magoam minhas “irmãs”, eu estou sendo sincera e querendo, ainda que de forma equivocada, cuidar das pessoas. Porque hoje eu me sinto uma idiota de todas as vezes que perdi tempo escutando, aconselhando, e bla bla bla pra depois ser julgada por atitudes que não são minhas, pra não ser levada a sério, pra não darem bola pro que eu sinto...

Acho que minha escolha por psicologia tem muito a ver com essa minha mania – e necessidade – de cuidar dos outros.
Eu literalmente já tirei a roupa do corpo pra dar pras amigas... eu já viajei vários km pra acudir alguém pq eu quis...e pq eu sempre quis e nunca me importei de me doar, eu só me decepciono mais e mais...

Dizem que amor sem decepção não é amor...eu preferia não conhecer esse sentimento.
O que aconteceu? Nada.
Foi justamente isso o que me magoou mais...

terça-feira, 21 de abril de 2009

Breaking-old-news

Seres humanos vivem de lembranças. Eu vivo de lembranças, boas lembranças.
Por mais 'modernosa' que desejo ser, nada melhor que sentar com um chimas bem quente e dar boas risadas lembrando disso e daquilo... os fatos vem fáceis na memória, as vezes choro de rir até das coisas trágicas. Eventualmente, compartilho sentimentos esquecidos e imagino situações com reações diferentes e então o "SE", bendito e maldito, aparece com força e lá fico eu "Se eu tivesse feito assim... Se eu tivesse saído antes...Se..."
Seres humanos amam o futuro, planejam o futuro, tratam o presente com descaso pra depois falar dele no passado com saudade e ânsia... enquanto planejamos o futuro, vamos pra festa ou vamos tomar um café...e é aí que o melhor sempre acontece, nos deixando lembranças pra alguns anos. É do passado que gosto, que curto falar, do que fiz e do que não fiz. Amo meu presente pq sei que dele vou dar boas risadas amanhã...
Essa mania saudosista que tenho, de gostar de uma nostálgica tarde fria embaixo do edredom, vem de criança, quando minha mãe me trazia chocolate quente enquanto eu via sessão da tarde. Ou então a saudade que me dá dos brigadeiros com as gurias, nas mesmas tardes frias, vendo filme e sonhando com os protagonistas gatões da época (vai lá, uns 15 anos atrás...)...
Daí, de vez em quando, a gente abre um sorriso, sacode a poeira e vive um pouco mais no hoje, até pra dar corda e ter o que falar amanhã - pq ngm aguenta 20X a mesma história...
Daqui 10 anos vou me lembrar com saudade, como to lembrando hoje, dos domingos no shopping com dinheiro só pro cigarro de quando eu tinha 17 anos... daí certamente vou pensar que, em um feriado de tiradentes anos depois eu tava na praia com meu recém adquirido namorado (hoje marido) jogando sinuca e tomando café... daí também vou lembrar, inevitavelmente, do feriado de 20 de setembro e eu e as gurias em Torres, na casa da 'Tia Tina'... e uma coisa vai puxar a outra, pq lembranças são assim mesmo... são independentes, são individuais, ligadas dentro de uma cabeça que guarda com carinho todos os momentos felizes - e nem tanto - que teve, só pra depois de anos falar deles enquanto toma um chimarrão...

...

O meu amigo "Sahar" me deixou um depoimento depois de uns 10 anos de silêncio. Ler o depoimento de uma pessoa que foi tão amiga, tão confidente, tão essencial na época foi bom demais. Existem coisas que o tempo não apaga, não importa o quanto se beba pra isso!!!!
Não existe momento certo pra se dizer pra alguém o quanto essa pessoa foi ou é importante. Acho que quando mantemos ela no coração, as palavras tornam-se até desnecessárias... de qualquer forma, foi bom ter notícias tuas Sahar.

sábado, 18 de abril de 2009

Update

Mentalmente desordenada e particularmente estressada, “veio através deste dizer que” BAH, to cansada... e não só fisicamente, claro que não poderia ser assim tão simples... preciso de silêncio e tudo o que eu tenho é muito barulho...
Semana que passou foi altamente desgastante, do ponto de vista emocional da coisa. Segunda-feira 13 siiiiiiiim... eu não curto ser a “mensageira do apocalipse”, com más notícias, especialmente praqueles que ‘me gustan’, mas as vezes é inevitável. Tenho várias experiência destas, e eu sempre me ferro querendo ser legal – tomo no cú, fico por ruim e ainda perco a credibilidade que eu acho que tenho...
Pois os 06 dias passaram corridos e sem maiores mudanças drásticas... minha situação de sofrível passou a aceitável; a Ulbra tá de greve logo não tenho aula; minha yoga continua no mesmo lugar e eu não fui essa semana; minha cadela que eu nem sabia que tava prenha, surpreendentemente pariu quinta-feira – e consequentemente ninguém mais dormiu lá em casa...
Algumas questões com as amigas, algumas explicações esperando a hora certa de aparecer e algumas revelações junto com estas...
Alguma dor – por que não seria uma semana normal sem ela.
Algum estress – já me acostumei e sinto até falta...
'Some lovin’' – pq sou bem humana e amo muito isso! E ele...
Enfim, entre mortos e feridos, sobrevivi com êxito, lembrando e levando sempre comigo a frase sábia de Drumond: a dor é inevitável, o sofrimento é opcional...

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Murphy

A Lei de Murphy é um ditado popular da cultura ocidental que afirma que "se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará". "Se há mais de uma maneira de se executar uma tarefa ou trabalho, e se uma dessas maneiras resultar em catástrofe ou em conseqüências indesejáveis, certamente será a maneira escolhida por alguém para executá-la". A Lei de Murphy é comumente citada (ou abreviada) como "Se algo pode dar errado, dará" ou ainda "se algo pode dar errado, dará errado da pior maneira possível, no pior momento possível".
É oriunda do resultado de um teste de tolerância à força g por seres humanos, feito pelo engenheiro aeroespacial norte-americano Edward A. Murphy. Ele deveria apresentar os resultados do teste; contudo, os sensores que deveriam registrá-lo falharam exatamente na hora. Frustrado, Murphy disse "se este cara tem algum modo de cometer um erro, ele o fará" (em referência ao assistente que havia instalado os sensores). Daí, foi desenvolvida a assertiva: "Se existe mais de uma maneira de se executar uma tarefa, e alguma dessas maneiras resultar num desastre, certamente será a maneira escolhida por alguém para executá-la." O teste obteve sucesso, mais tarde. Durante uma conferência de imprensa, John Paul Stapp, que havia servido como cobaia para o teste, atribuiu ao fato de que ninguém saiu ferido dos testes por levarem em conta a Lei de Murphy, e explicou as variáveis que integravam a assertiva, ante ao risco de erro e conseqüente catástrofe.
***
Eu sou a prova viva de que a Lei de Murphy existe e funciona...
"Se existe uma ínfima possibilidade de alguma coisa dar errado, acontecerá..."
***
Estou mal...

terça-feira, 7 de abril de 2009

Terremotos e Leite Derramado

Desastres naturais acontecendo cada vez mais frequentemente... Tsunamis, enchentes, tornados e agora, um terremoto que destruiu a Itália.

Me questiono várias coisas...

Será que o ser humano não está se dando de conta de que está destruindo o planeta?

Será mesmo que os grandes governantes conseguem dormir bem pensando que todo um ecossistema está sendo destruído por aquecimento global, poluição de ar e água, desmatamento?

Hoje pela manhã uma pergunta feita pelo Renato, apresentador do Bom Dia Brasil, me chamou atenção: ele questionou à repórter brasileira que está em L’Aquila- Itália se todo esse desastre não poderia ter sido evitado?
Bem, uma maior organização para desastres talvez ajudasse na remoção dos vários feridos e escombros, mas como prever quando a natureza vai se rebelar e dar uma ‘sacudida’ no mal que estamos, há séculossssss, jogando sobre ela?

Testes nucleares, construções mar a dentro, poluição desenfreada... Chega uma hora que cansamos de ser agredidos. A natureza também. E a maneira que ela tem de se defender é mostrando pro homem como ele é frágil e dependente... e que, em um piscar de olhos, a construção de uma civilização inteira vai água abaixo.
Respeita seria mais digno – e prudente.

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Li esse findi “Leite Derramado”, o último livro do Chico Buarque.
Bem, Chico é Chico, ele é o mestre dos mestres (pra mim, at least!), maravilhoso, sagaz, eloqüente...

O livro é tudo de bom, instiga, incomoda, nos cutuca... e nos mostra, em certos momentos, que não adianta remoer coisas e “chorar sobre o leite derramado”.
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As coisas se encaixam de forma surpreendente ás vezes!

Xoxo

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Legião

Sempre que reviro minha bolsa, na tentativa de eliminar algumas coisas inúteis (papéis velhos, por ex.) e outras nem tanto (meu leque lindo do R$ 1,99 que ganhei de amigo secreto natalino da Dayse!) acabo me deparando com as preciosas fotos 3x4 que tenho guardadas.
Daí hoje, estou eu no hotel, ainda trabalhando (escrava!) e eis que escuto, com a doce voz do Renato Russo a música "Vamos fazer um filme"... Ok, adooooooro uma nostalgia! Peguei as fotos, olhei cada uma delas e uma, em especial, eu olhei por mais tempo...
Essa menina de traços marcados, que faz parte da minha vida a tanto tempo, que já compartilhou comigo muitos dos sentimentos que podemos sentir, fez meu coração cortar de saudade...isso que ela mora pertinho. Mas na verdade, é saudade daquele tempo que tínhamos e sabíamos aproveitar todo o tempo que podíamos!!!!
E daí, me embalando gostoso nas palavras de Renato, falando da escola, verdadeiros amores e uma pergunta pairando no ar: "E, hoje em dia, como é que se diz 'eu te amo'?".
Eu digo!
Eu digo e digo tanto que ás vezes me encho... sabe, aquela coisa de ter tanto medo de perder as pessoas e de perder as preciosas e raras únicas oportunidades que a vida nos dá de dizer o quanto amamos alguém...por isso eu digo! Digo que amo, que te ver SIIIMMM, é uma necessidade, que somos muito mais que isso...
Eu aperto meu marido toda hora dizendo o quanto amo ele. Até quando eu tô braba com ele eu digo. Não conseguiria aceitar se algo acontecesse e ele duvidasse disso...por isso, deixo bem claro. A cada 5 min!
Eu aperto minhas cadelas e coxixo nas orelhas caídas delas que eu amo elas. Sinto o rabo abanar, em total cumplicidade e reciprocidade. Nada é melhor!
Eu me jogo no colo dos meus pais, apertando as boxexas deles e dizendo que amo eles tb... saber que eles estão ali, não tem preço!
Me derreto de amor quando minha afilhada, de 03 anos, olha nos meus olhos e me diz "eu te amo dinda!"
Por que não existe no mundo sensação melhor do que saber que tem alguém por nós. E de estar lá pra alguém que signifique muito!
"Vamos fazer um filme"? Já foi feito...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

1° de abril...passou e tu não viu!


Bobo da corte é o nome pelo qual era chamado o "funcionário" da monarquia encarregado de entreter o Rei e Rainha e fazê-los rirem. Muitas vezes eram as únicas pessoas que podiam criticar o rei sem correr riscos.
O bobo teve origem no Império Bizantino.
No fim das Cruzadas, tornou-se figura comum nas cortes européias, e seu desaparecimento ocorreu durante o Séc. XVII. Vestia uniformes espalhafatosos, com muitas cores e chapéus bizarros com guizos amarrados. Inspirou a 13° carta do baralho e, nos dias atuais, o famoso vilão, arquiinimigo do Batman.
O bobo da corte divertia o rei e os áulicos. Declamava poesias, dançava, tocava algum instrumento e era o cerimoniário das festas. De maneira geral era inteligente, atrevido e sagaz. Dizia o que o povo gostaria de dizer ao rei e zombava da corte. Com ironia mostrava as duas faces da realidade, revelando as discordâncias íntimas e expondo as ambições do Rei. Em geral, era um indivíduo de grotesca figura - corcunda ou anão
Houve na história, casos de bobos da corte que se envolveram com integrantes da família real. E em apenas um caso acabou em tragédia, no Séc. XVI
na Espanha, quando o bobo da corte foi assassinado depois de se envolver com a princesa.
...
QUALQUER SEMELHANÇA COM A MINHA PESSOA É MERA COINCIDÊNCIA!
HAHAHAHAHA