domingo, 25 de abril de 2010

Os geeks também amam...

Eu e minhas olheiras, nos períodos em que minha preciosa minhoca dorme, ficamos assim, devaniando sobre as coisas...

Daí esses dias estava eu vegetando na frente da TV quando encontrei um programa na tv a cabo que me fez dar muita risada: Os Geeks e as Gostosas.

É um reality show onde 05 duplas formadas por meninos nerds (e feios, muito feios!) e meninas gostosas (e burras, muito burras!) tem que conviver, se dar bem e disputar algumas coisas inusitadas. Umas das duplas é eliminada a cada dois ou três programas.

Daí lá pelas tantas um dos carinhas sempre se apaixona pela loira-peituda-gostosa e ela, claro, sempre retribui por que, afinal, descobre  que o cérebro dele não é de silicone e que beleza interna importa mais que externa...bla bla bla...

Nesse que eu assisti, eles tinham que aprender a dançar... e elas tinham que aprender tudo sobre vinhos e, mais, fazer uma apresentação a respeito pros jurados.

Caaaaaaaaraaaaa... que coisa mais horrível!

Os caras totalmente descoordenados... e as meninas muito mentalmente afetadas... credo!
Meninos chorando por (?) amor e meninos chorando por rejeição...

Olha, um bom programa pastel para assistir nos intervalos das mamadas!

xoxo

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Momento rabugenta I...

eu gostaria de viver em um mundo diferente.
não diferente da minha vida, mas de uma outra forma, com uma outra conotação e uma outra conexão entre seres habitantes do mesmo espaço.
me deprime a idéa de que estamos caminhando lentamente para um apocalipse imaginário, um céu x inferno que não podemos evitar; ou então para algum desastre natural que nos tirará a fonte de sustento físico; ou então para o pior dos pesadelos humanos: uma hipocrisia generalizada que nos impedirá de ser, no mínimo, coerentes para com os outros...

não me encaixa na 'caixola' que certas coisas são como são por que elas simplesmente são...apesar de eu, eu mesma, constantemente dizer que devemos "nos resignar" com as agruras que a vida manda...
ah, pro inferno com essa resignação! temos nada...

mas daí...como não dar a outra face ao tapa ao percebermos o tamanho da ignorância de quem nos bate? seríamos nós mais culpados ainda por revidar em alguém cujo ostracismo faz parte da vida e a ignorância é sua base de vivência? não nos sentiríamos mais ainda em dívida, com deus ou o diabo, por rebater e debater e discutir com seres humanos que, apesar de dotados de TUDO que um ser pode querer para ser racional - cérebro, adaptabilidade, capacidade cognitiva, ser bípede! - ainda assim não conseguem desenvolver um simples e direto discurso lógico?

tá, to no  bite' da questão...um tanto quanto filosófica pra uma sexta-feira à noite... um tanto pós-parto, um tanto dolorida fisicamente e psicológicamente e mentalmente... não sei nem exatamente porque estou assim, mas sei que estou, e sei que não vou gostar quando me der conta do que se trata.

gostaria que meu mundo fosse diferente, mas dentro da mesma vida, sabe?
eu mudaria facilmente uma série de coisinhas que eu definitivamente não gosto e não vou gostar nunca.
eu jogaria pro alto várias pessoas de forma definitva.
eu gostaria de poder gritar e botar pra fora toda essa raiva que eu tô sentindo, bater em algumas caras, chutar algumas canelas, pegar a minha princesa e desaparecer...

é. acho que a terapia está me fazendo falta.

xoxo

domingo, 11 de abril de 2010

30* Encontro a Família Ennes

Pois as surpresas pós maternidade não param...

Sim, depois de uns 05 anos de ausência proposital, ontem fomos, eu, Leandro e Laís ao encontro da Família da minha vó, em Poa.
Ok, não é o melhoooor programa do mundo, considerando que as pessoas são bem mais velhas, mas tu estar no meio dos teus é sempre bom.

É bom sentir que os laços ainda são fortes; que as afinidades ainda existem; que as pessoas ainda falam a mesma língua; que a sintonia ainda continua, apesar da distância.

Foi bom rever os primos e os tios... Foi bom sentir essa (re)conexão.
Bom saber que família é família. Não importa de que jeito torto ela seja, ela é e sempre será parte de nós...

xoxo

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Missão

A missão de ser mãe quase sempre começa com alguns meses de muito enjôo, seguido por anseios incontroláveis por comidas estranhas, aumento de peso, dores na coluna, o aprimoramento da arte de arrumar travesseiros preenchendo espaços entre o volume da barriga e o resto da cama.
Ser mãe é não esquecer a emoção do primeiro movimento do bebezinho dentro da barriga.
O instante maravilhoso em que ele se materializou ante os seus olhos, a boquinha sugando o leite, com vontade, e o primeiro sorriso de reconhecimento.
Ser mãe é ficar noites sem dormir, é sofrer com as cólicas do bebê e se angustiar com os choros inexplicáveis: será dor de ouvido, fralda molhada, fome, desejo de colo?
É a inquietação com os resfriados, pânico com a ameaça de pneumonia, coração partido com a tristeza causada pela morte do bichinho de estimação do pequerrucho.
Ser mãe é ajudar o filho a largar a chupeta e a mamadeira. É levá-lo para a escola e segurar suas mãos na hora da vacina.
Ser mãe é se deslumbrar em ver o filho se revelando em suas características únicas, é observar suas descobertas.
Sentir sua mãozinha procurando a proteção da sua, o corpinho se aconchegando debaixo dos cobertores.
É assistir aos avanços, sorrir com as vitórias e ampará-lo nas pequenas derrotas. É ouvir as confidências.
Ser mãe é ler sobre uma tragédia no jornal e se perguntar: E se tivesse sido meu filho?
E ante fotos de crianças famintas, se perguntar se pode haver dor maior do que ver um filho morrer de fome.
Ser mãe é descobrir que se pode amar ainda mais um homem ao vê-lo passar talco, cuidadosamente, no bebê ou ao observá-lo sentado no chão, brincando com o filho.
É se apaixonar de novo pelo marido, mas por razões que antes de ser mãe consideraria muito pouco românticas.
É sentir-se invadir de felicidade ante o milagre que é uma criança dando seus primeiros passos, conseguindo expressar toscamente em palavras seus sentimentos, juntando as letras numa frase.
Ser mãe é se inundar de alegria ao ouvir uma gargalhadinha gostosa, ao ver o filho acertando a bola no gol ou mergulhando corajosamente do trampolim mais alto.
Ser mãe é descobrir que, por mais sofisticada que se possa ser, por mais elegante, um grito aflito de mamãe a faz derrubar o suflê ou o cristal mais fino, sem a menor hesitação.
Ser mãe é descobrir que sua vida tem menos valor depois que chega o bebê.
Que se deseja sacrificar a vida para poupar a do filho, mas ao mesmo tempo deseja viver mais – não para realizar os seus sonhos, mas para ver a criança realizar os dela.
É ouvir o filho falar da primeira namorada, da primeira decepção e quase morrer de apreensão na primeira vez que ele se aventurar ao volante de um carro.
É ficar acordada de noite, imaginando mil coisas, até ouvir o barulho da chave na fechadura da porta e os passos do jovem, ecoando portas adentro do lar.
Finalmente, é se inundar de gratidão por tudo que se recebe e se aprende com o filho, pelo crescimento que ele proporciona, pela alegria profunda que ele dá.
Ser mãe é aguardar o momento de ser avó, para renovar as etapas da emoção, numa dimensão diferente de doçura e entendimento.
É estreitar nos braços o filho do filho e descobrir no rostinho minúsculo, os traços maravilhosos do bem mais precioso que lhe foi confiado ao coração: um Espírito imortal vestido nas carnes de seu filho.


Estou loucaaaa de amor pela minha filha!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Feliz Páscoa e tudo mais...

Bem, é claro que serei desculpada, afinal, na Páscoa, eu estava no início da recuperação da minha cesárea...

O parto foi ótimo, e a Laisinha já está presente entre nós, tornando nossas vidas divertidas noites em claro e um mundo de novas descobertas...

Nunca achei de fato que fosse me sentir assim, tão boba de amor que mal consigo falar...
Posso ficar horas olhando pra ela, em total admiração e amor!
E apesar das dores nos pontos e nos peitos, nada, NA-DA se compara àquela cara linda acordando e se espreguiçando...

O coelhinho foi generoso, trazendo uma filkha perfeita e, claro, um ovo sensação da Nestlé, que eu não vivo sem... quase morriiiii comendo, apesar dos apelos das amigas dizendo que daria cólica na Laís... Acho que ela vai ser chocólatra tb, por que além de não dar cólica...ela mama mais quando eu como chocolate! hehehe

Enfim, tentando organizar uma rotina com a chegada da nova integrante da família...a casa aquela bagunça...coisas de nenê por todos os lugares e aquele cheiro de bebê johnson pela casa...

Sem preço!

Xoxo